quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A Radiestesia Equilibrando Ambientes


Homem e Ambiente, produtos simbióticos 

(Por Ibpta)
A radiestesia está presente entre nós desde os primórdios da humanidade. Habitamos um plano do qual só enxergamos uma ínfima parte, mas sabemos que todo corpo vibra e emite radiações, tenha ele movimento próprio ou não, que nem sempre são percebidas pelos nossos sentidos e, todavia não podemos negá-las, por este motivo o ser humano desenvolveu várias técnicas objetivando sua identificação.

Vindos da pré-história, encontram-se registros de representações nas paredes de cavernas, como no subsolo dos Pirineus que mostra desenhos de um aparelho radiestésico denominado: "bastão de comando", que era utilizado para indicar a posição da caça e assemelhava a um pêndulo.

Nas grandes civilizações, como no Antigo Egito, a radiestesia tinha seu conhecimento e uso restrito à alta classe e ao clero, onde seus princípios eram transmitidos oralmente de sacerdote para sacerdote, sendo desta forma desconhecida pelo povo. Apesar de ser amplamente aplicada na arquitetura, visando detectar áreas propícias para construção de:

Templos;
Moradias;
Comércios;
Prospecção de água;
Prospecção de minérios;
Na área da saúde.

Estas antigas civilizações já detinham o conhecimento de focos de energia provenientes do subsolo e da existência de frequências nocivas ou benéficas emitidas por formas. Esta teoria nos foi ratificada pelo uso de pequenos artefatos, como a Cruz Ansata, que era usada como talismã pela aristocracia, entre outros artefatos.

Temos, ainda, relatos da presença da radiestesia na China Imperial, na Ilha de Páscoa, em meio à populações indígenas de vários continentes e nas várias épocas vividas pelos ocidentais.
Na Idade Média esta arte foi considerada profana e entrou na obscuridade.

A partir do Renascimento a radiestesia começou a ser usada em maior escala. No século XVII ela foi desenvolvida principalmente por clérigos, como o Abade Vallemont que publicou em 1693 "A Física Oculta ou o tratado da Vara Divinatória". Em 1919 o abade Alexis Bouly em conjunto com o abade Bayard acabaram criando através de vários estudos o termo radiestesia, pois até então o uso da técnica era conhecido como rabdomancia ou palomancia.

Nos dias atuais temos uma grande diversificação em seu uso e o homem tendo a necessidade de reconhecer e administrar o meio em que vive, desenvolveu diversas metodologias de aplicação para a radiestesia, uma delas foi à busca da identificação do que energeticamente está interferindo em si e em seu ambiente, através de aparelhos como pêndulo, "dual rod", forquilha e outros.

Muitas vezes temos reações, conturbações, mudança de humores sem que tenhamos uma causa conhecida para isso, nessa situação, pelo desconhecimento, não conseguimos modificar nosso estado e muitas vezes podemos até agravá-lo. Essas interferências podem ser provocadas por energias externas ao homem ou produzidas por ele mesmo. Existem determinados ambientes onde pessoas que lá freqüentam constantemente se desentendem, se agridem, discutem e provocam muita tensão. Nestes locais, normalmente, circulam energias que na radiestesia são denominadas: "vermelho de face elétrica", normalmente produzida pelas emoções humanas em desequilíbrio.

Outras qualidades energéticas, que em determinados momentos traz conturbações a um ambiente, são os focos geopatogênicos ou focos telúricos, que provém de falhas geológicas, terrenos vulcânicos, cruzamentos de veios d’água subterrâneos, redes de Hartmann, entre outros, mas os malefícios causados por esse tipo de energia só ocorrem quando as pessoas ficam constantemente em contato com elas, como, ao dormir, trabalhar, estudar, etc.

As pesquisas radiestésicas podem se aprofundar no âmbito de ultrapassar fenômenos naturais e desequilíbrios causados pelas emoções humanas, conseguindo identificar também a presença de magia ou qualquer energia produzida intencionalmente pelo homem.

Algo muito importante na radiestesia é que ela não serve somente para qualificarmos o estado vibracional de pessoas, ambientes, animais, objetos, etc. Com ela podemos também encontrar a forma mais eficaz de re-equilíbrio, através de instrumentos que emitem ondas de forma. Esta técnica é vulgarmente chamada de Radiônica, termo emprestado de metodologia e aparelhos desenvolvidos principalmente pelo Dr. Albert Abrans, médico americano.

Os instrumentos utilizados para o envio de ondas de forma, são gráficos ou formas geométricas que possuem qualidades energéticas próprias e podem ser direcionadas para fins específicos, como por exemplo, o gráfico SCAP (Símbolo Compensador de André Phillipe), muito presente na neutralização da emissão de aparelhos eletrônicos e o Keiti, que por sua vez, é usado para coibir a contaminação de Verde Negativo de ondas de forma, forte desencadeador de desânimo, apatia, desestímulo, podendo proporcionar estados depressivos.

Os trabalhos radiestesicos e radiônicos, na atualidade, vêm proporcionar o equilíbrio do espaço que o homem habita, atuando em parceria com outra técnica muito difundida atualmente que é o Feng Shui.

Quando começamos uma busca pelo equilíbrio de nosso ambiente é indispensável o levantamento do seu estado vibracional, pois se formos reorganiza-lo sem limpa-lo energeticamente podemos comprometer todo trabalho, não conseguindo realizar o nosso intento.

Esses levantamentos são individualizados por não haver um ambiente exatamente igual a outro, tanto em sua forma quanto em seu estado vibracional, sendo os re-equilíbrios pesquisados também individualmente.

Uma edificação tem, em si, um ou mais pontos que geram sustentação energética ao imóvel, chamados eixos energéticos. Dependendo das qualidades vibracionais que neles estejam presentes, pode ocorrer uma desestruturação no ambiente. Pela radiestesia podemos verificar, à distância ou in loco, este estado vibracional, pois o deslocamento energético não se limita normalmente aos meios líquidos, sólidos ou gasosos, basta ter em mãos um referencial daquilo que vai ser medido e um aparelho radiestésico. Chamamos esse referencial de testemunho.

Podemos ter várias causas para o desequilíbrio, algumas já mencionadas anteriormente e outras são:

Influência externa - contaminação vinda de fontes externas ao ambiente;
Relacionamento humano - relação que as pessoas estabelecem umas com as outras;
Memória de parede - padrões de pensamento, emoções e atitudes que são deixados involuntariamente no local;
Energia vital - o estado e a qualidade da vitalidade do local;
Construção - se existem problemas na construção;
Posição de objetos - a posição dos objetos em determinados casos pode prejudicar o fluxo energético harmônico no ambiente;

Por serem as contaminações de natureza diversas, temos diferentes métodos de equilíbrio. Quando se tratar de energias externas ao ambiente, os trabalhos de limpeza serão feitos à distância, por exemplo:

Na contaminação de vermelho elétrico podemos usar gráficos como o desimpregnador, o diafragma I, o antimagia, etc.
No caso de verde elétrico negativo não telúrico, dispomos de instrumentos como o Scap, o Scap Cabalístico, o Iavê, etc.
Temos uma exceção que é a contaminação de verde elétrico negativo telúrico, neste caso as neutralizações de focos serão feitas no local. Este local deve ser pesquisado através da radiestesia e usamos gráficos como o Keiti, o Luxor, o disco de Hilaryon, entre outros.
A magia também é um fator de contaminação. Sendo detectada sua presença, temos a necessidade de providenciar sua limpeza e, em conjunto, a proteção do local com os gráficos como SCAP Cabalístico, Iavê, Nome Místico, Antimagia para ambientes (muito eficazes), etc. A posição em que devem ser colocados no ambiente é verificada radiestesicamente.

Se a construção estiver em desequilíbrio, com os aparelhos radiestésicos determinamos os locais e os tipos de problemas, além da melhor forma de soluciona-los.

A posição de objetos é a situação mais fácil de ser trabalhada, pois precisamos somente encontrar os objetos e muda-lo de posição.

Quando temos a presença de desequilíbrio por relacionamento humano, memória de parede e energia vital, equilibramos o ambiente através de gráfico, podendo ser utilizados, a cruz ansata, o inversor, o irradiador energético, etc.

As cores também são usadas pela radiestesia como forma de equilíbrio e de sua sustentação no ambiente:

Violeta: Autoconhecimento, espiritualidade, estudo, tomada de consciência, dignidade, nobreza, tranqüilidade, calma, intuição, humildade, desenvolvimento de projetos espirituais.
Índigo: Compreensão, entendimento, confiança, estímulo à sensitividade, serenidade, paz, intuição, criatividade, sonhos, idéias.
Azul: Razão, discernimento, vivacidade, percepção e clareza de idéias, comunicação, esclarecimento de situações de vida, oportunidade de mudança, desenvolvimento de projetos intelectuais, tranqüilidade, calma.
Verde: Conciliação, tranqüilidade, calma, trabalho com a afetividade, relacionamento, participação, compreensão, harmonia, equilíbrio, liberdade, ponderação, compartilhamento, fortalecimento da saúde, cura (hospital), diplomacia (comercial).
Rosa: Dedicação, gratidão, reverência, idealismo, comprometimento, compreensão, compaixão, proteção, nutrição energética, amor espiritual, acolhimento.
Amarelo: Relações claras com limites, jovialidade, alegria, respeito, compreensão, fama, companheirismo, individualidade, lógica, conhecimento, discernimento.
Laranja: Descoberta do prazer, entusiasmo, alegria, confiança, coragem, sensualidade, criatividade, incentivo do lado "criança (inocência), fama, desenvoltura pessoal, facilidade nas relações humanas.
Vermelha: Ancora, estimula, bom para atividade física, bom para lidar com a matéria, desenvolvimento de projetos físicos, fortalecimento da conexão com a matéria.

Com o reequilibrio ou bloqueio das energias nocivas em um ambiente, aliados a um cuidadoso estudo de harmonização dos fluxos das energias benéficas, pode-se garantir que as pessoas que vivem nesse ambiente, terão somente que lidar com seus desequilíbrios pessoais, não mais agravados pelo desequilíbrio ambiental. Um bom fluxo de energias benéficas, onde ficamos a maior parte de nosso tempo, pode ser de grande auxílio nas soluções dos nossos desequilíbrios pessoais. Desta forma a harmonia do ambiente nos é muito importante.
(Texto - Denise Bentes)

A IDENTIDADE OCULTA DOS AMBIENTES

A identidade da alma de um indivíduo é:

A soma do universo de seus pensamentos e sentimentos, que gera um padrão vibratório resultante específico. Esse padrão, por compatibilidade, vai determinar os tipos de influências espirituais que a pessoa terá.


O pensamento é a chave de tudo. Ele é a alavanca que aciona o mecanismo do sentir. Na verdade a emoção é resultante de algo pensado.

A identidade de cada ser é essa energia resultante do seu universo de pensamentos e sentimentos, que por conseqüência direta, também irá ditar a sintonia do padrão vibratório espiritual.

Essa identidade sofre influência direta de meios externos e internos.

A mudança do padrão psíquico altera diretamente o campo espiritual, ou seja, modifica essa identidade. O padrão vibratório, somatório dos pensamentos e emoções, é a causa base de todo o processo obsessivo. Ele pode aproximar ou distanciar as obsessões espirituais.

Não há como forjar um estado de espírito. Não se pode fingir um padrão vibratório. O universo moral e espiritual de um indivíduo, sempre vai ditar sua vibração característica. É uma lei natural.

Quanto à identidade oculta de um ambiente:

É a resultante da soma do universo dos pensamentos e emoções das pessoas que ali convivem ou transitam.

É a resultante da soma das influências das energias telúricas (que vêm da terra) do local e geobiologia em geral;

É a resultante da soma dos agentes causadores de interferências energéticas nocivas, que são inúmeros. Alguns são ocasionais e naturais e outros criados pelas pessoas.

O resultado desse somatório dita uma vibração energética característica, que é a sua própria identidade. Essa, por sua vez, em função de sua sintonia, vai criar conexão com esferas espirituais mais densas ou mais sutis.

O psiquismo do ambiente é uma entidade viva, alimentada pelas pessoas que ali estão, que mesmo depois de muito tempo formado, pode persistir pairando mesmo sem ser alimentado. Isso quer dizer que uma vez formado, poderá se cristalizar e perdurar por muito tempo, mesmo que não seja nutrido constantemente.

Dessas observações podemos concluir:

No universo tudo é matéria ou energia. Matéria é energia organizada em diferentes estados de condensação. Logo, tudo é energia.

Se tudo é energia e tudo tem vibração, portanto também apresenta uma freqüência vibratória, característica do movimento da onda (elementos próprios da energia - onda, raio da onda e freqüência vibratória da energia.)

Toda energia, seja ela agrupada ou desagrupada pode ser alterada, sendo acelerada ou desacelerada. Equilibrada ou desequilibrada, estando sempre suscetível a alterações em sua freqüência, por uma força externa, seja ela sutil e benéfica ou densa e nociva.

Energia simplesmente é energia. Não pode ser considerada boa ou ruim, é relativa, dependendo do ponto de vista e da intenção do observador.

A vibração espiritual que paira por um local, ambiente ou uma pessoa qualquer, é fruto de sua identidade energética. Em resumo, seu universo psíquico e emocional são os agentes que ditam a sua freqüência espiritual.

Se a identidade energética de um ambiente ou pessoa é diretamente proporcional à qualidade do universo de pensamentos e emoções desenvolvidas, essa pode ser alterada a qualquer momento, positivamente ou negativamente, de acordo com a mudança do padrão de quem alimenta ou produz as correntes de energia.

Manter um mesmo padrão, seja ele positivo ou negativo, por um longo período de tempo, cria uma forma energética mais espessa e definida. Nesses casos, a alteração do padrão vibratório passa a ser algo mais lento. Portanto, um ambiente ou pessoa, com sua atmosfera energética ancorada por bastante tempo, passa a estruturar essa força, seja ela sutil ou densa. Ambientes sutis e equilibrados por bastante tempo, "plasmam" um campo próprio de energia que não pode ser abalado por interferências densas temporárias. Essa é uma típica proteção energética.

O mesmo acontece com os ambientes de padrões densos, pois não conseguem ser modificados com curtas irradiações de energias mais qualificadas. Para haver a conversão da identidade, o processo deverá ocorrer com periodicidade e constância.

A energia de um ambiente pode vitalizar ou desvitalizar as pessoas que por ali transitam, sempre! Não há como ser diferente.

A vibração característica de um ambiente:


Faz com que a pessoa imersa nele, sofra influência da atmosfera psíquica ancorada ali, mesmo sem que ela perceba ou deseje. O ambiente estimula atitudes, que são inspiradas de acordo com os pensamentos cristalizados nessa energia aglutinada. Com isso, os sentimentos aflorados nas pessoas presentes no local, podem ter sido inspirados exclusivamente pelos meios externos, ou seja, não ocorreram por vontade própria do indivíduo.

Pode ser formada com o objetivo direto de influenciar o padrão vibratório das pessoas que ali transitam. Por isso o padrão do ambiente precisa ser cuidadosamente preparado. Todo universo mental emocional tóxico e nocivo (proveniente de pensamentos e emoções negativas) pode contaminar essa identidade. A compreensão disso é a melhor ferramenta para gerar harmonia e prevenir desequilíbrios.

O padrão vibratório estabelecido sempre irá aproximar presenças espirituais de mesma sintonia. Podendo atrair tanto seres iluminados quando estiver sutil e equilibrado, quanto seres negativos, de baixa moral, quando em desequilíbrio e denso.

Pode sofrer, assim como os seres humanos, obsessões do plano espiritual, pela presença de espíritos, bem como do plano mental, pela criação e precipitação de formas mentais oriundas do ?holopensene? baixo. O holopensene é o mesmo que psiquismo.

Holopensene = Identidade energética proveniente dos universos mentais e emocionais produzidos no ambiente pelas pessoas.

Holo = Todo.

Pen = que vem do pensamento.

Sen = que vem do sentimento, da emoção.

E = energia característica da emanação do Pen + Sen.

O Planeta, o país, os estados, as cidades, os municípios, os bairros, as casas e os pequenos ambientes possuem seus holopensenes (psiquismos) característicos. Não importa se é sutil ou denso, sempre gravitará pelo ambiente;

Qualquer pessoa, através de diversas formas e faculdades psíquicas, poderá sentir essa atmosfera energética invisível, ponderando assim se ela é benéfica ou maléfica para sua alma e existência;

Através da percepção do holopensene (psiquismo) de um ambiente, já é possível conhecer o padrão moral e espiritual das pessoas que o formaram. Não há como esconder, já que o padrão moral e espiritual elevado cria um holopensene (psiquismo) também elevado. Quando o padrão moral e espiritual for denso e nefasto, o holopensene (psiquismo) obedece à mesma lei e acompanha essa característica das personalidades e atitudes.

O entendimento dessas leis:

Proporciona a conscientização de que os ambientes agem sobre os seres. Seja em locais pequenos, fechados ou a céu aberto.

Essa consciência deve ser utilizada, para que o indivíduo aprenda a manter a neutralidade de seus impulsos e atitudes, e principalmente alertar para o fato de que pode estar agindo contra sua essência e personalidade, quando em locais de holopensene (psiquismo) negativo.

Mostra a necessidade de se evitar a permanência em alguns locais e ambientes de holopensene (psiquismo) baixo e nefasto. Se isso não ocorre, pode haver total modificação no estado de espírito da pessoa, fazendo se sentir e agir de modo alterado e indesejado.

Traz à tona, que muitas causas de doenças podem estar relacionadas diretamente com o holopensene (psiquismo) do ambiente em que a pessoa transita e permanece com certa freqüência.

Enfatiza a necessidade de tratarmos energeticamente (curar) não somente as pessoas, mas também os ambientes.

Fonte: Luz da Serra
Textos: Apostila do Curso de Evolução Espiritual Luz da Serra
Por: Bruno J. Gimenes e Patrícia Cândido